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domingo, 21 de setembro de 2008

Auto-Estima


AUTO-ESTIMA


Muitas pessoas tem falado muito sobre ter ou não auto-estima. Mas, afinal o que é a auto-estima?

A auto-estima é a principal ferramenta com que o ser humano conta para enfrentar os desafios do cotidiano, uma espécie de sistema imunológico emocional. Ela é vital e determina a forma como nos relacionamos com o mundo. Sem ela não há terreno para grandes descobertas e surgimento dos líderes, pois quem não acredita em si mesmo acha que não vale a pena dizer o que pensa.

Antigamente, acreditava-se que o grau de auto-estima de uma pessoa era determinado na infância e se preservava ao longo da vida. A boa notícia é que, nos últimos anos, a psicologia derrubou essa teoria. Hoje se sabe que é possível desenvolver a auto-estima em qualquer idade e mantê-la elevada para sempre. O sucesso dessa empreitada depende não apenas da visão que se tem se si mesmo, mas também da avaliação que se faz da sociedade em que se vive. Para aumentar a auto-estima, não basta apenas ter pensamentos positivos generalizados. O ideal é concentrar-se nos pontos fracos que podem ser mudados e melhorados.

O primeiro passo para melhorar a auto-estima é identificar os comportamentos e as crenças negativas que foram construídas durante a vida. Como acreditar ser incapaz de realizar grandes projetos, casar, ter filhos, ter um bom emprego. Se o indivíduo tem uma visão distorcida e negativa de si mesmo, terá baixa auto-estima.

Ter baixa auto-estima não significa ter depressão, mas uma coisa pode levar a outra. Quando uma pessoa tem baixa auto-estima se vê de maneira negativa, mas consegue levar uma vida normal. Quem tem depressão, perde a motivação de viver acompanhado pela baixa auto-estima.

Existem 6 regras para elevar a auto-estima e ganhar confiança de maneira permanente. Elas funcionam a partir do momento em que se decide identificar as crenças negativas e se trabalha continuamente para modificá-las.

1- Examinar o passadoEste ponto é crucial, deve-se olhar para o passado para analisar os erros que ocorreram e se podem ou não serem corrigidos. Ao olhar para aquilo que não pode ser corrigido deve-se aceitar, e concentra-se naquilo que pode ser melhorado.
2- Achar um meio-termoNão polarizar as situações, se não acontecer perfeitamente como idealizado então foi um fracasso. Olhar para algo que pode ser melhorado.
3- Dar um sentido a vidaBuscar um objetivo, algo que motive sua vida.
4- Focar os aspectos positivos
Ao se concentrar nos pontos positivos, a percepção do indivíduo sobre a mesma situação muda para melhor.
5- Comentar com a família e os amigos as realizações positivasFalar do próprio sucesso ajuda a reforçar a auto-confiança e a levar a auto-estima e neutraliza os pensamentos de autodepreciação.
6- Praticar esportesA pratica regular de exercícios físicos melhora a saúde e a qualidade de vida, conseqüentemente auxiliam na auto-estima.

Uma pessoa com auto-estima elevada acredita que tem o controle da própria vida, sente-se confiante em lidar com os contratempos e almeja alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional.

Sinais de Perigo segundo o Psicoterapeuta Americano Nathaniel Braden. Segundo ele, se você se identificar com 4 dos sintomas da lista abaixo, você tem baixa auto-estima.

1 - Fazer auto-avaliações freqüentes perguntando: Por que sou assim?
2 - Sentir cansaço e stress constantes diante das atividades normais do cotidiano.
3 - Sorrir raramente e ter uma visão negativa das pessoas com quem convive.
4 - Preferir ficar sozinho e conhecer novas pessoas. Ter dificuldade em fazer novas amizades.
5 - Sentir-se incapaz de atingir objetivos anteriormente determinados.
6 - Achar que as coisas só dão certo com os outros.
7 - Colocar culpa nos outros pelos próprios erros.
8 - Evitar fitar os olhos do interlocutor ao conversar.
9 - Achar-se o motivo do aborrecimento alheio.
10 - Temer o futuro, achando que as coisas ruins vão acontecer.

Fonte: Revista Veja
Deixe de ter uma visão distorcida naquilo que você é. Acredite em seu potencial, e tome as rédeas da sua vida!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Quando fazer terapia?

“Quando fazer terapia?”

Nem sempre entrar em um processo psicoterapêutico é fácil, demanda muita força de vontade, determinação e objetivos. Alguns pacientes que entraram pela primeira vez no meu consultório questionavam o que eles estariam fazendo ali, e se perguntavam “mas eu não sou louco”, “como vou contar todos os meus problemas para uma estranha”. Realmente “como contar para uma estranha”, em um primeiro momento até eu concordo: "como vou contar todos os meus segredos, aqueles que nem para minha melhor amiga eu tive coragem em contar, como falar tudo aquilo que tenho vergonha até de admitir para eu mesma que sinto..."

Mas, refletindo com mais calma eles pensam “é o trabalho dela”, “ela não faz parte do meu convívio social”, “posso falar tudo, até mal daquela minha amiga que eu adoro, mas que me irrita às vezes, não tenho para quem contar e acabo me sentindo culpada” e então, a coisa começa ficar mais leve.

Muitos encontram na terapia uma válvula de escape das vidas atribuladas que levam, onde podem ser verdadeiros consigo, com seus reais sentimentos, admitindo que não são perfeitos e que podem sentir raiva, egoísmo e permitir-se errar. Ninguém nasce sabendo, todos nós estamos buscando nossos caminhos.

Uso sempre uma metáfora explicando para meus pacientes que entrar em terapia é o mesmo que mexer naquele quartinho da bagunça, que muitas vezes fica esquecido, sendo sempre entulhado de coisas, onde jogamos para dentro tudo aquilo que não utilizamos e aonde vamos acumulando “as nossas bagunças”.

O processo da terapia é muito semelhante a uma limpeza - do nosso interior. Quando iniciamos a terapia vamos abrindo a porta deste quarto, acendemos a luz, visualizamos as bagunças e colocamos tudo para fora, para que possamos limpar e organizar este quarto de uma maneira mais funcional em nossas vidas.

É um processo fácil? Eu diria que não, afinal não é todo dia que queremos limpar o nosso quartinho, temos preguiça, comodismo, adiamos, sempre temos aquele objeto que somos apegados, que guardamos desde criança... Como deixar para trás e abrir espaço para o novo, quando é muito mais cômodo ficarmos agarrados com aquilo que já conhecemos?

Mas, como “para tudo existe um jeito”... o grande acontecimento na terapia é quando a mudança acontece e este quartinho pouco a pouco vai sendo limpo, organiza-se os objetos antigos, joga-se fora aquilo que não tem mais utilidade e abre-se espaço para o novo.

Na terapia vão ter dias que o paciente só vai querer dar uma “limpadinha” superficial. Posso assegurar que sim, isto faz parte do processo. O importante é o paciente passar a ter consciência daquilo que escolhe e, conseqüentemente ter responsabilidade sobre esta escolha.

Enfim, será que você se habilita a limpar seu “quartinho”?

Autora: Danielle  Krizanovski